A trágica morte do maior documentarista brasileiro

Uma expressão genuína da palavra tragédia”, assim definiu o delegado-chefe da Divisão de Homicídios do Rio, Rivaldo Barbosa, o assassinato do maior documentarista do Brasil, o cineasta Eduardo Coutinho, ocorrido ontem (2) no Rio de Janeiro.

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Eduardo, 81 anos, dirigiu 25 filmes e documentários, entre eles “Cabra marcado para morrer”, que no início seria um filme sobre a vida de João Teixeira, líder camponês da Paraíba assassinado em 1962. O golpe militar de 1964 interrompeu a produção, que só foi retomada, em forma de documentário, em 1981.

> Cena de filme de terror

Ao chegar ao apartamento de Coutinho, chamada pelo porteiro do prédio, a polícia encontrou uma cena de filme de terror: o corpo do cineasta embebia-se em uma poça de sangue e a esposa dele, Maria Coutinho, 62 anos, agoniava  gravemente ferida por cinco perfurações à faca. Maria esgrime com a morte no hospital.

O autor da tragédia é o filho de Eduardo, Daniel Coutinho, 41 anos, portador de esquizofrenia, que após os crimes tentou suicídio, esfaqueando-se duas vezes.

A última vez que vi, e ouvi, Coutinho foi em uma entrevista no programa "Starte", da Globonews, em 2012.

Comentários

  1. Essa tragédia que não foi ficção, me faz lamentar mais ainda pela morte do cineasta.

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  2. Queria acabar com todas as concessões, inclusive das igrejas? Sei. As igrejas brasileiras são as que mais benefícios traz a esse país e à sociedade. Não sabia o que estava falando. Não quer ver pastores na TV? Muda de canal, ora.

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