Tribunal de Justiça do Pará paga salários que vão de R$ 40 mil a R$ 131 mil

saco

Depois de relutar o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) atendeu a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e publicou a folha de pagamentos.

As informações, no índice “Portal da Transparência”, não estão de todo transparentes, portanto a leitura pode estar equivocada, por exemplo, quando se lê que a ex-secretária de Planejamento e Finanças do TJE-PA, Sueli Azevedo, atual secretária de Finanças da Prefeitura de Belém, recebeu, em dezembro, a quantia líquida de R$ 131.327,27 mil.

Com um salário desses eu não sei o porquê de a Senhora Azevedo ter saído do TJE-PA e pousar na secretaria de Finanças do Município: ou o prefeito tem um poder extraordinário de convencimento, ou o salário dela está errado na relação do TJE. É possível, ainda, que o TJE-PA a tenha cedido com ônus.

Mas não é apenas a senhora Azevedo que recebe um contracheque de fazer inveja ao Eike Batista: um ditoso auxiliar judiciário, Roberto Lobo Saleme, recebe a quantia líquida de R$ 89.955,61.

O analista judiciário Benedito Nazareno Fonseca da Costa deve ter um orgasmo todo final de mês, pois o valor líquido do seu contracheque é R$ 66.719,34.

O jornalista Carlos Mendes, que reportou as biliardárias remunerações do Judiciário paraense, revela que “aparecem rendimentos líquidos de outros servidores superiores a R$ 60 mil, R$ 55 mil e R$ 40 mil.”.

O TJE-PA precisa dar explicações sobre a gênese desses valores, pois se assim ali procede, o Ministério Público Estadual, que vasculha todas as frestas da Assembleia Legislativa do Pará, deveria, nos intervalos entre uma greta e outra, dar uma espiada no que se passa pelos rumos da Almirante Barroso.

Comentários

  1. Ou que a nova presidente do TJE não planejasse contar com os serviços de Suely na Secretaria de Finanças da corte...

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  2. Nobre Depuado! A Senhora Sueli, deve ser muito amiga do Prefeito de Belém, para trocar os salários.

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  3. Me instruções como ter acesso a essas informações, pois já fui lá e aparece isso ai :

    Esta conexão não é confiável



    Você solicitou que o Firefox conecte-se de forma segura a apps.tjpa.jus.br. Porém, não foi possível confirmar a segurança da sua conexão.
    Normalmente, quando você tenta conecta-se de forma segura,
    os sites apresentarão uma identificação confiável para comprovar que você está indo ao lugar certo.
    Entretanto, a identidade deste site não pôde ser atestada.



    O que devo fazer?

    Se você habitualmente conecta-se sem problemas a este site, este erro pode significar que alguém está tentando se passar por ele. Você não deve continuar.







    :

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    1. Alguns navegadores podem interpretar o script do TJE como uma rotina não confiável de segurança e apresentarem o aviso. O apps.tjpa.jus.br é realmente o site do TJE, portanto basta você determinar ao navegador que continue a execução confiando no site e o script será carregado.

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    2. Obrigado.

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  4. Carlos Mendes01/02/2013, 21:30

    Prezado Parsifal, o Tribunal continua fechado em copas, como diziam os mais antigos. Não adianta ir ao site do TJE em busca da tal folha de pagamentos porque ela não está mais lá. A operação de busca é inútil, mas eu consegui ter acesso aos valores mais altos e os disponibilizei no 4share. Para você e seus leitores terem acesso, basta digitar o endereço abaixo e matar a curiosidade. Ou indignar-se de vez. Espero que sem enfarte. Um abraço: Carlos Mendes

    Lá vai:

    http://www.4shared.com/office/lFWQV0tA/Salrios_do_TJE.html

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    Respostas
    1. Olá Carlos, agradeço-lhe a informação. Assim que eu chegar em casa vou posta-la para que os leitores que não frequentam os comentários tenham acesso.

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    2. Carlos Mendes01/02/2013, 22:24

      Parsifal, vou continuar na ingrata - e espero que não infrutífera - missão de buscar as respostas que o TJE continua sonegando. Não é possível que a transparência seja transformada em peça de decoração e a exigência do CNJ descumprida. Seria fácil - ou não é? - explicarem o que significa as tais "outras vantagens" que engordaram salários em mais de 100 mil. O classe média de Belém que trabalha como um cavalo certamente não fatura em um ano - sempre com a Receita Federal fungando em seu cangote e aplicando-lhe certeiras facadas no bolso -, o que privilegiados do TJE faturaram apenas no mês de dezembro. Entrevistei para a edição deste domingo do Diário do Pará, ao lado da competente repórter Aline Brelaz, a nova presidente do TJE, desembargadora Luzia Nadja Nascimento e ela, muito simpática, expôs suas ideias da gestão que pretende seguir no judiciário paraense. Ela fez questão de dizer que sua gestão será transparente e bem próxima dos jurisdicionados. Eu disse a ela que ninguém senta impunemente na cadeira de presidente do TJE, porque as cobranças e desafios são enormes. Eu ainda não tinha recebido essa lista com os vencimentos altíssimos de servidores e comissionados, senão teria questionado a nova presidente, buscando esclarecimentos sobre o fato.Como você vê, caríssimo Parsifal, o desafio da Luzia já começou antes de ela sentar na cadeira, o que só o fará na segunda-feira. E a cobrança, também. Espero que ela imediatamente bote o pessoal da Secretaria de Gestão de Pessoas para trabalhar e ofereça as respostas que eu, como jornalista, até agora não obtive sobre essa bendita, para ser generoso, folha de pagamentos do TJE.

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    3. De fato, Carlos, os valores são absurdos e, a priori, salvo explicações que eu não vejo quais, ilegais, pois o redutor constitucional é absoluto.

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  5. Em sendo verdade, cabe bem o dito popular: casa de ferreiro espeto de pau. Esses caras deveriam sofrer acao da Justiça. Em tempo, a Secretaria Tereza Cativo também veio de lá. Será que ela também ta no rol?

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  6. Parsifal;

    Falando em "primos pobres", pergunto a você como advogado se é justo o que a SESPA está fazendo com alguns servidores do órgão: informaram que as férias dos servidores, ainda que assim não tivessem sido em alguma época, doravante devem ser marcadas após vencido o período aquisitivo, e desde então aqueles servidores com período aquisitivo completado no mês de dezembro, só podem marcar neste mês ou no ano seguinte. Até aqui tudo OK!

    Acontece que uns servidores nesta situação, desconfiaram que a SESPA assim procedendo estaria suprimindo um período de férias dos servidores; porque quem entrou de férias até dez de 2012, estava usufruindo um direito conquistado em dezembro de 2.011, mas com a nova interpretação, estão tendo suas férias marcadas para dezembro de 2013 ou em qualquer mês de 2014.

    Exemplo:
    * Iniciou dez 2.000 - completou um ano em dez 2.001 > 1º período de férias gozado em qualquer mês de 2.002;
    * Férias adquiridas em dez 2.002 > marcadas em qualquer mês de 2.003;
    * Férias adquiridas em dez 2.011 > marcadas em qualquer mês de 2.012; até aqui tudo OK!
    * Estes servidores já receberam a marcação de férias para 2.013, e a surprêsa é que, para os servidores com período aquisitivo no mês de dezembro, estão marcando férias somente dez 2.013 ou a qualquer mês em 2.014 é o que dizem.

    Minha impressão: se aceitarmos férias somente em dez 2.013, então concordamos que antes disso não haviamos ainda completado o período aquisitivo (de 12 meses) e portanto este seria de dez-2.012 a dez 2.013, perdendo assim o período aquisitivo de dez 2.011 a dez 2.012 (um ano inteiro sem direito a férias).

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    Respostas
    1. Não é possível suprimir férias, ou qualquer outra prerrogativa legal do funcionário por esse artifício. O máximo que pode ocorrer é o funcionário que aceitar o sistema sempre ficar com um período "encalhado" sempre, mas que poderá ser requisitado a qualquer momento a partir do seu direito aquisitivo.

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  7. O que fazer! um simples trabalhador que trabalha 48 hrs semanais,com ganho medio de 1.000,00 teria que trabalhar o ano todo para ganhar 0 que a d.Suely ops, dra. pq pra ganhar tudo isso e ainda não pagar IPTU, SER CONVOCADA PARA SER SECRETARIA DE FINANÇAS MUNINIPAL, OU ELA TEM MEL, OU FAZ MAGICA, creio q deve ser a ultima opçao ela vai arrebentar na arrecadaçao de BELÉM, não, vai arrecadar até o que o PREFEITO nem imagina POBRE POPULAÇAO, mais isso não vai ficar assim, já chega o estelionato eleitoral que o PREFEITO proporcionol aos aliados vamos reagir, com planfetagem e tudo os JOVENS E A POPULAÇAO EM GERAL TEM QUE TOMAR CONHECIMENTO, vamos a luta, vamos pegar essas rapousas pelo PÉ, um guerreiro não se entrega vai até o fimmm !!!!!!

    obs. Ainda vai aparecer um puxa para devender , apareça mais deixe nome a final vc está protegida !!!

    JPC

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  8. A Suely Azevedo recebeu dos últimos quatros meses de 2012 no TJE aproximadamente R$ 180.000,00 liquidos, infelizmente não é possível saber os valores recebidos nos meses de janeiro a agosto de 2012. Incrível é que no mes de dezembro ela tenha recebido R$ 140.000,00 e o Imposto de Renda seja de apenas R$ 10.000,00, chegando ao valor liquido de R$ 130.000,00. O vencimento basico dela era de R$12.000,00, o restante refere-se a outras verbas eventuais. Só a alíquota do Imposto de Renda nesses casos é de 27,5%, isto é, de fato, a senhora Suely Azevedo fez mágica nas finanças do TJE e dela também.

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  9. Preyado Dep Parcifal hoje cedinho li este texto no seu blog somente agora tive coragem de me refazer e poder traçar este comentario. Acho terrivelmente miseravelmente injusto o salario desta senhora sueli e dos demais, gostaria de saber qauis os criterios , se é que existe algum que faz com que estas criaturas possam ficar acima de nso pobres mortais e ganhar um salario tao estaparfudio???? Isto é um ultraje um caso de policia, estas pessoas deviam ser presas com uma açao conjunta da população paraense, isto uma açao publica civil, pois nos trabalhamos como condenados neste planeta, eu por exemplo sou graduada com especialização e mestrado e nem que trabalhasse o ano todo somente para este fim nao cobriria um mes de trabalho desta criatura. Acredito que deve haver uma forma de acabar com esta bandalheira nao me conformo , queria que o ministério publico federal atraves da procuradoria do cidadao tomasse conta desta questao em nome de nos realmente que trabalhamos pagamos nossas contas e inclusive os altos impostos e ainda temos que nos indignar com uma blasfemea destas. Nao vamos deixar esfriar este assunto obrigada Carlos Mendes e obrigada Parcifal.

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