Obama autoriza linha semanal entre Miami e Havana: a primeira em 50 anos
Ontem (11) foi um dia histórico para as relações internacionais: depois de 50 anos de embargo, o primeiro navio com linha direta desde os EUA até Cuba partiu do porto de Miami, com autorização do governo.
O “Ana Cecilia”, da International Port Corp., deixou a doca do "Miami River Port" às 12h00 e na hora em que esta postagem for ao ar (7h30m de 12.07.12) já deverá estar atracando em Havana.
> Na partida, choros, venda de broches e ranger de dentes
Choravam os cubanos, que depois de 50 anos contrabandeando bens aos que ficaram em Cuba, puderam, legalmente, mandar roupas, produtos de higiene, remédios, colchões e até uma cadeira de rodas elétrica.
Os marreteiros venderam broches, com as bandeiras dos EUA e Cuba entrelaçadas, a US$ 5 cada: um assalto, mas relevado pelo momento.
Rangeram os dentes os republicanos, alegando que a linha fere o embargo e é uma jogada eleitoral de Obama para angariar votos da colônia cubana na Flórida (cerca de 800 mil eleitores).
Aliam-se aos republicanos os fundamentalistas cubanos (que também são republicanos) residentes na Flórida, que condicionam qualquer tipo de concessão à Cuba à queda do regime castrista.
> Ajuda humanitária
O presidente Obama declarou que o embargo faz exceção à ajuda humanitária e é isso que representa a frequência semanal do "Ana Cecilia".
Ao fim, para a história, essa primeira viagem passa a ser o rompimento, de fato, do embargo a Cuba desde que Fidel Castro brindou, no Havana Hilton, a vitória sobre o ditador Fulgencio Batista.
A droga é que hoje, embora não se possa negar os avanços sociais nos primeiros anos da revolução, não mais me resta dúvida de que Cuba apenas colocou barba na ditadura.
Jader depois de beijar a mão de Demostenes Torres ontem no Senado, votou contra a cassação. Os iguais se conhecem.
ResponderExcluirSaiu um derrubado pelo outro que será derrubado por outro, seja pela marra ou pelas eleições lastreadas pelos novos interessados pela Ilha, os venenos não mudam, mudam as embalagens com as bulas dos convencimentos.
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